A Incatema ratifica o seu compromisso com o continente africano, potenciado o seu desenvolvimento através de projetos de agricultura sustentável e de gestão integrada de água

25 May, 2023

Por ocasião da celebração do Dia da África, que se celebra a 25 de maio, a Incatema pretende destacar o trabalho realizado neste continente, mediante o qual continua contribuindo para o seu desenvolvimento sustentável.

A empresa desenvolve e executa projetos de agricultura, pescas, desenvolvimento rural e infraestruturas hídricas em África há mais de 20 anos. No ano 2000, a Incatema começou a exportar o modelo espanhol de desenvolvimento do sector agrícola para países africanos em desenvolvimento, passando depois a realizar também projetos de engenharia do ciclo da água.

Mediante a importante atividade desenvolvida pela empresa neste continente, estão prioritariamente a ser desenvolvidos projetos que favorecem o crescimento das economias locais, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas. A maioria destes projetos são financiados, para além dos governos locais e entre outras organizações internacionais, pelo Banco Mundial e pela Agência Espanhola de Cooperação para o Desenvolvimento (AECID).

O potencial da África em agricultura é imenso

Desde 2017, a Incatema presta assistência técnica ao Programa de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC) em Angola. Este programa, financiado pelo Banco Mundial e pela Agência Francesa de Desenvolvimento, tem como objetivo melhorar a produtividade agrícola e potenciar o acesso aos mercados dos pequenos produtores e das PME das cadeias de valor agrícolas prioritárias do país. Durante este período, o programa recebeu mais de 1.360 candidaturas, foram lançados 340 planos de negócios, aprovados mais de 130 projetos de investimento e concedidos mais de 100 créditos agrícolas.

Noutros países, como o Malawi e São Tomé e Príncipe, a empresa trabalha para melhorar os sistemas de irrigação agrícola, um aspeto vital nestas latitudes onde a água é um bem escasso durante as estações secas. A implementação de sistemas de irrigação eficientes, através da utilização de tecnologia avançada, está a melhorar a resiliência e a sustentabilidade da agricultura familiar, cuja atividade é fundamental para a economia e segurança alimentar destes países.

Nesta perspetiva e tendo em vista um crescimento sustentável e resiliente e a criação de emprego no quadro de uma economia verde, foi desenvolvido na Zâmbia um programa financiado pela UE para incentivar a criação de parcerias entre agricultores e associações ambientais.

Contribuir para a Economia Azul no Corno de África através de combate à pesca

Nas regiões da África Oriental, Austral e do Oceano Índico Ocidental, a Incatema presta assistência técnica ao Programa de Economia Azul ECOFISH, financiado pela UE. As intervenções são orientadas para a promoção da pesca sustentável, conservação da biodiversidade marinha e para a promoção de uma economia azul na região. De acordo com Ana Romero, Diretora de Consultoria da Incatema, "graças aos passos já dados no âmbito deste programa, os recursos pesqueiros marítimos e continentais desta região, que representam uma riqueza natural avaliada em cerca de 50 mil milhões de euros, estão a ser utilizados e geridos de forma sustentável".

Algumas das ações consolidadas através do ECOFISH estão a dar frutos na luta contra a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. Com efeito, no início do programa, 30% das infrações de pesca ilegal detetadas eram graves, ao passo que atualmente as infrações detetadas são menos graves.

Para tal contribuiu a criação de uma plataforma plurinacional que faz a divulgação de modelos de pesca sustentável; a introdução de tecnologias de ponta na pesca tradicional, como dispositivos de agregação de peixes, entre outros, que estão a ajudar os pescadores artesanais a exercer a sua atividade de forma mais segura, produtiva e sustentável; ou o lançamento de um curso universitário sobre Economia Azul na Universidade Aberta da Maurícia para formar profissionais na gestão dos recursos piscatórios de forma sustentável.

As infraestruturas de gestão integrada da água, essenciais para a saúde da população africana

No âmbito do seu compromisso com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 da ONU, que visa alcançar o acesso universal e equitativo à água potável e a serviços de saneamento e higiene adequados, bem como melhorar a qualidade da água a nível mundial, a Incatema tem trabalhado nos últimos anos na construção e implementação de infraestruturas de gestão integrada da água em diversos países subsarianos.

Neste momento, estão a ser finalizados, em Cambérène (Dakar, Senegal), dois grandes projetos de infraestruturas que estão interligados: por um lado, a ampliação e modernização da estação de tratamento de águas residuais (ETAR), a maior e mais moderna da África subsariana; e, por outro, o emissário submarino que se liga à ETAR e transporta as águas previamente tratadas e, portanto, limpas, para o fundo do mar, para serem definitivamente eliminadas. Ambas as infraestruturas servirão uma população de mais de 1,6 milhões de habitantes e representam um impulso importante para o Plano Ambiental do governo senegalês para a descontaminação do norte de Dakar, uma zona particularmente afetada pela poluição.

Além disso, nos últimos anos e também no Senegal, a Incatema construiu a Estação de Tratamento de Água Potável (ETAP) de Kédougou e a estação de dessalinização de Foundiougne, que garantem o acesso a água potável de qualidade a mais de 5000 pessoas.

"As novas estações de tratamento de água potável que a Incatema desenvolveu e implementou no Senegal estão a ter um impacto direto na qualidade de vida da população, que agora tem um acesso mais fácil a fontes de água potável", afirma Fernando Diaz, Diretor de Infraestruturas da Incatema.