Incatema efetiva a entrada em funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Cambérène (Senegal)

29 March, 2023

A Incatema iniciou o processo de entrada em funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Cambérène (ETAR), a norte de Dakar (Senegal). Este processo consiste principalmente na verificação do correto funcionamento de todos os parâmetros da ETAR. Uma vez verificado o correto funcionamento de todas as instalações, a ETAR começará, definitivamente e ainda este ano, a proceder ao tratamento das águas residuais.

A estação de tratamento servirá um centro populacional de mais de 1,6 milhões de habitantes, com uma capacidade média de depuração de 92.000 m3 por dia, e poderá suportar picos de depuração de até 101.000 m3 por dia.

Esta ação faz parte do projeto chave na mão que a Incatema realizou para o Gabinete Nacional de Saneamento do Senegal (ONAS), com um orçamento de 32 milhões de euros financiado pelo Banco Islâmico de Desenvolvimento. O projeto envolveu o projeto, construção, fornecimento de equipamento, ensaios e colocação em funcionamento da extensão da estação de tratamento de águas residuais de Cambérène.

Promoção do Plano Ambiental Senegalês

Recentemente, as autoridades senegalesas visitaram a estação e expressaram a sua satisfação com a qualidade do trabalho realizado e o impacto ambiental positivo que terá nas imediações, o que significa um novo impulso para o Plano Ambiental do governo senegalês, que visa reduzir a poluição no norte de Dakar e melhorar a saúde da população. A ETAR será um factor chave na economia circular: contribuirá para a melhoria do meio ambiente e irá garantir uma gestão mais sustentável da água e um melhor saneamento, tal como se propõe o Objetivo 6 do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Como salienta Fernando Díaz, Diretor de Infraestruturas da Incatema, "fruto da nossa experiência no sector e da nossa aposta no desenvolvimento sustentável e no meio ambiente, concebemos uma extensão da ETAR onde a prioridade será a utilização de sistemas autossuficientes, para que a ETAR possa autoabastecer-se e, assim, ganhar em eficiência e sustentabilidade. Estamos muito satisfeitos com o resultado e a contribuição que estamos a dar para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta região da África Subsaariana”.